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Entendendo o Neuromarketing: o link entre emoção, consumo e estratégia

  • Foto do escritor: Auri Freire
    Auri Freire
  • 5 de jan.
  • 3 min de leitura


Um cérebro com várias marcas
Um cérebro com várias marcas

Se tem algo que me acompanha desde sempre, é um lado curioso — aquele que adora ciência, tecnologia, e até assinar revista em pleno 2025 (sim, a versão física da Superinteressante). Isso me levou, em 2024, a concluir um MBA em Neuromarketing, e desde então, venho explorando mais sobre o tema e compartilhando o que aprendo em pequenos vídeos no meu Instagram, o @aurineurobrand.


É um jeito de unir paixão e aprendizado, e, ao que parece, tem gerado boas conversas nos comentários. Agora, pensando em quem quer saber um pouco mais sobre Neuromarketing, resolvi organizar uma introdução prática ao tema.


Afinal, trata-se de uma área que mistura neurociência, comportamento do consumidor e marketing — elementos bem diferentes, mas que, juntos, são um prato cheio para entender melhor por que compramos o que compramos.


O que é o neuromarketing?


O Neuromarketing é um ramo que une marketing e neurociência para estudar como o cérebro humano reage a estímulos de vendas, propagandas e produtos. Não é só sobre o que compramos, mas porque escolhemos determinadas marcas ou somos atraídos por campanhas específicas.


Em vez de confiar apenas em entrevistas e pesquisas, ele mergulha na biologia e no inconsciente humano. Pesquisas mostram que 95% das decisões de compra são inconscientes. Isso significa que, mesmo achando que estamos no controle, nosso cérebro já tomou várias decisões baseadas em emoções, experiências passadas e estímulos externos.


Como Kahneman escreve em Rápido e Devagar: temos um sistema rápido e automático (Sistema 1) que toma decisões instantâneas, enquanto o outro (Sistema 2) é mais reflexivo. O Neuromarketing trabalha exatamente nesse Sistema 1, tentando decifrar os gatilhos mentais que nos impulsionam.


Ferramentas e como elas funcionam


O que torna o Neuromarketing tão interessante são as ferramentas usadas. É ciência, na prática:

  • Eye tracking: analisa para onde olhamos em um anúncio ou na prateleira de uma loja.

  • EEG (eletroencefalograma): mede a atividade cerebral e a intensidade de nossas reações.

  • Ressonância magnética funcional (FMRI): mostra quais partes do cérebro são ativadas ao ver um comercial ou interagir com uma marca.

  • Marketing sensorial: explora os sentidos (olhar, toque, cheiro, etc.) Para criar experiências memoráveis com produtos.


Como Maria Goretti Fernandes descreve em seu livro Insights Sobre Neuromarketing e Neurociência, essas técnicas ajudam marcas a ajustar suas estratégias para entregar experiências mais relevantes e alinhadas com o que os consumidores de fato sentem, mesmo que inconscientemente.


Neuromarketing no dia a dia


Desde que comecei a estudar este campo, algo que me fascina é como ele já impacta como marcas criam campanhas e produtos. Por exemplo:


  • Cores e formatos: um simples ajuste no design do rótulo de uma bebida pode alterá-la de "aceitável" para "imperdível".

  • Storytelling: Contar uma boa história ativa as áreas do cérebro ligadas à empatia e à memória, criando um vínculo emocional com o público.


As grandes marcas, como Coca-Cola, Apple ou Nike, há muito usam estratégias alinhadas ao comportamento humano. Entretanto, o Neuromarketing está tornando a ciência acessível também para pequenos empreendedores.


Compartilhando e aprendendo

Com meu MBA finalizado, comecei a usar as redes sociais para compartilhar esse conhecimento de forma leve. No @aurineurobrand, discuto temas como:

  • Como as emoções influenciam as compras.

  • O impacto do design no comportamento do consumidor.

  • Ferramentas práticas de Neuromarketing para negócios.


Os comentários e feedbacks me mostraram que há muito interesse no tema, tanto de curiosos quanto de profissionais que querem aplicar isso em suas áreas.


Por que esse assunto importa?


Você não precisa ser neurocientista ou publicitário para entender que o Neuromarketing é sobre criar conexões mais humanas. Ele nos ensina que o que nos atrai em um produto muitas vezes está muito além de preço ou qualidade. Emoções, histórias e memórias têm um papel maior do que imaginamos. Se também ficou curioso, continue explorando. E claro, se quiser saber mais, dá um pulo nos meus vídeos. Quem sabe não trocamos umas ideias sobre o que faz o cérebro "puxar o cartão"?


Afinal, aprender junto é muito mais legal!

 
 
 

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